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Depilação a laser tem prós e contras; conheça mais sobre o método


Esta semana irei fazer depilação a laser, algo que sempre quis fazer porém tinha medo, resolvi ir adiante com minha vontade e marquei a sessão... mas antes disso dei umas pesquisadas sobre o assunto, e trouxe aqui para vocês darem uma olhadinha...

Depilação a Laser
Sempre que se fala em depilação a laser, a primeira coisa que vem à cabeça é que se trata de um método definitivo. Puro engano. Ao contrário do que parece e do que se acredita essa não é uma técnica que extermina os pelos para sempre. “Esse procedimento elimina cerca de 30% dos pelos a cada sessão e é capaz de bloquear o crescimento de até 80% deles até o final do tratamento”, esclarece o dermatologista Agnaldo Mirandez, diretor da Clínica de Estética Perfetta, de São Paulo. “E os 20% de pelos restantes nascem mais finos e espaçados”, complementa a médica Juliana Castro Moraes, da Clínica Vitalle, do Rio de Janeiro, especialista em medicina estética. O tempo que dura esse resultado é relativo e varia de uma pessoa para outra. “A durabilidade desse bloqueio no crescimento dos pelos é muito individual, mas os resultados podem permanecer de dois a cinco anos”, explica a dermatologista Sara Bragança, do Rio de Janeiro.
As aplicações de laser durante um tratamento geralmente são feitas a cada 30 ou 40 dias, em média. Porém o tempo que vai demorar para os pelos sumirem também é relativo, pois depende da região do corpo a ser depilada, do tipo de laser empregado, da produção de hormônios, da cor da pele e da cor dos pelos. Pode variar de 5 a 8 sessões, em média, para os pelos sumirem, mas pode ser necessário até 12 sessões. “Áreas como virilha e axila, que têm pelos mais grossos e escuros, respondem melhor ao método, o que pode abreviar o tempo de duração do tratamento para três sessões. Já pernas e face, regiões onde os pelos são mais claros, a previsão é de cinco sessões. Mas vale ressaltar que essa é uma estimativa, os resultados são individuais e em algumas pessoas esse número de sessões estimado pode ser menor e em outras, maior”, destaca Sara Bragança. “Uma vez concluído o tratamento, a manutenção pode ocorrer a cada quatro ou seis meses”, complementa Juliana Castro.

Como age e quais são os riscos
O mecanismo de ação da depilação a laser é simples, porém delicado, e pode ter consequências como manchas e queimaduras. “Quando a luz do laser atinge o pelo, ela gera uma energia aquecida que o destrói, quando esse aquecimento atinge as células da raiz, o pelo não volta a crescer”, esclarece Agnaldo Mirandez. “Essa energia é atraída pela melanina do pelo. Na prática isso significa que os pelos mais claros têm menos melanina e respondem menos ao método, já os mais escuros absorvem mais a luz do laser. Portanto nos fios grossos e escuros o tratamento é mais eficaz”, justifica o dermatologista.
Por outro lado, justamente por conta dessa questão de que o laser é atraído pela melanina, peles bronzeadas, morenas e negras devem ser tratadas com muito critério porque a chance de ter queimaduras e manchas é maior. “Nesses casos, a melanina da pele se confunde com a do pelo e isso pode provocar manchas escurecidas. Mas isso é facilmente controlado com a potência da emissão de luz, que deve ser mais baixa, o que pode aumentar o número de sessões durante um tratamento”, ressalta a especialista em medicina estética Juliana Castro Moraes. “Os aparelhos mais modernos podem ser utilizados em peles negras, com uma margem de segurança grande para o paciente”, lembra a dermatologista Sara Bragança, do Rio de Janeiro. “Há ainda algumas técnicas para diminuir o risco de queimaduras nas peles morenas, como o tempo que a energia é administrada e o tipo de pulso que é feito”, complementa Agnaldo Mirandez, da Clínica Perfetta. “Essa queimadura pode resultar em bolhas, manchas, vermelhidão, cascas, mancha escura ou mancha clara. Mas um bom profissional consegue reduzir bastante a chance disso acontecer”, destaca o médico. Inclusive, o primeiro passo para um tratamento seguro é fazer o procedimento com um dermatologista ou especialista em medicina estética, de preferência com especialização em laser. Caso contrário, o risco de complicações é grande.

Sensação física
Na hora do contato do laser com a pele o que se sente é uma leve queimação. “À medida que se aumenta a potência do laser fica mais dolorido. Não chega a ser insuportável, é um desconforto, como acontece com as depilações com cera quente e fria”, relata o dermatologista Agnaldo Mirandez. “Os melhores equipamentos para depilação são os mais dolorosos. Para se obter uma depilação eficaz a raiz do pelo precisa ser aquecida a uma temperatura mínima de 60ºC e isso causa dor. Para minimizar esse desconforto alguns fabricantes desenvolveram soluções anestésicas como anestésicos tópicos, gelo em forma de rolos, criogênio em spray e equipamentos de crioterapia”, justifica a especialista em medicina estética, Juliana Castro Moraes, da Clínica Vitalle. “O mais usado é o anestésico tópico, que deve ser aplicado 30 minutos antes da sessão”, lembra a dermatologista Sara Bragança.
No período pós-procedimento normalmente não há dor, mas é comum a pele ficar vermelha e em alguns casos, irritada, principalmente nas pessoas mais sensíveis. Mas essa sensação desaparece depois de algumas horas e pode ser amenizada com a aplicação de água termal e cremes à base de corticoides ou calamina na região tratada, para acalmar

Longe do sol
São muitos os motivos que fazem do sol um vilão, quando o assunto é depilação a laser. O mais clássico é a questão da pigmentação – a melanina das peles bronzeadas atrai a luz do laser e isso pode prejudicar o processo natural, em que a energia atinge pontualmente a raiz do pelo, comprometendo o sucesso do tratamento e provocando manchas. “O ideal é não se expor ao sol duas semanas antes da sessão e até três semanas depois, pois o sol é extremamente prejudicial para a cicatrização da pele”, explica Sara Bragança. “Peço aos meus pacientes que não tomem sol durante todo o tratamento, já que a pele submetida a uma agressão se torna mais vulnerável a queimaduras solares e ao aparecimento de manchas. Usar bloqueador solar nesse período é fundamental”, lembra Juliana Castro Moraes, da Clínica Vitalle.
Em tempo: os métodos mais utilizados são luz intensa pulsada, laser de diodo, Alexandrita e Nd Yag. Cada tecnologia tem características particulares que os diferenciam. Em comum, todos os sistemas usam a luz de alta energia que age atraído pela melanina. “Todos são eficazes, desde que utilizados por profissionais habilitados. O que define um bom profissional é o domínio que ele tem sobre o aparelho utilizado”, alerta o dermatologista Agnaldo Mirandez, da Clínica Perfetta, de São Paulo.


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